Esta manhã,
durante mais uma aula de condução repleta de aventura e adrenalina (desta vez as potenciais vítimas, por assim dizer, foram um gato e uma velha), estava, na rádio, a decorrer uma discussão sobre emigração e imigração... Alguém (um imigrante italiano que ligou para o programa) alegava que os portugueses deviam sentir-se gratos pelo facto de haverem cada vez mais imigrantes e recorreu a um argumento que pessoalmente achei estúpido: "O que seria dos portugueses sem a ajuda de forças estrangeiras no combate aos incêndios florestais que assolaram o país e sem a ajuda de especialistas de mergulho, no caso da carrinha de passageiros que caiu em Entre-Os-Rios...". Que raio tem isso haver com imigração? Ajuda internacional... E de qualquer modo, especialistas ou não, debaixo da água do Douro não se via puto, ou pelomenos não foi o suficiente!
Um outro intreveniente, levou o caso dos imigrantes ao extremo dizendo que deveriam ser todos reencaminhados para os seus respectivos países uma vez que, o senhor em questão, não se queria sentir um estrangeiro no seu próprio país por estar rodeado de pessoas de outras nacionalidades! Nem oito nem oitenta! Mais uma vez sou apologista da grande máxima "no meio é que está a virtude"... Se bem que estar "no meio" de tanta gente, no nosso próprio país, e não entender puto do que dizem se torna, por vezes e no mínimo, incomodativo! Já tive a oportunidade de acordar com a "rádio ucrânia" quando me andaram a pintar a casa e digo-vos: é muito mau!
(Como vêem já consigo conduzir e ouvir um pseudo-debate ao mesmo tempo. Desde que não hajam velhinhas nem gatos no trajecto).
Por fim (fim pois esta foi a última intervenção à qual dei atenção... Depois comecei a ser repreendido por não ter reduzido para segunda e por me ter desviado do gato... enfim), uma outra imigrante (cabo verdiana se não me engano) dizia que Portugal é uma indecência, quase um país de terceiro mundo, pois se recebe os imigrantes então devia ter condições para os receber e para os empregar a todos... Neste caso sou obrigado a comentar de forma menos correcta mas: Porra! Oh minha (...) senhora (...)! Nós mal temos condições para acolher quem cá nasce quanto mais! Mas uma coisa é verdade, não tendo condições deveriamos fechar portas... Mas calma... Terceiro mundo? Haha! Então volte para o seu primeiro mundo! Ou imigre para um qualquer primeiro mundo que a acolha! O quê!? Portugal é mais fácil para si porquê? Porque falamos português? Ah pois é! Bem nesse caso lamentamos! Mas se lhe fechássemos a porta também fazia barulho não é? Pois é... Enfim... Vivam os pontos de vista!
Já agora: Não sei se vos disse mas descobri que o cheiro não vem da rua... O instrutor sofre mesmo de uma incontinência intestinal a nível flatulente... Enfim.... Só espero que ele não leia o blog senão nunca mais tiro a carta mesmo!
durante mais uma aula de condução repleta de aventura e adrenalina (desta vez as potenciais vítimas, por assim dizer, foram um gato e uma velha), estava, na rádio, a decorrer uma discussão sobre emigração e imigração... Alguém (um imigrante italiano que ligou para o programa) alegava que os portugueses deviam sentir-se gratos pelo facto de haverem cada vez mais imigrantes e recorreu a um argumento que pessoalmente achei estúpido: "O que seria dos portugueses sem a ajuda de forças estrangeiras no combate aos incêndios florestais que assolaram o país e sem a ajuda de especialistas de mergulho, no caso da carrinha de passageiros que caiu em Entre-Os-Rios...". Que raio tem isso haver com imigração? Ajuda internacional... E de qualquer modo, especialistas ou não, debaixo da água do Douro não se via puto, ou pelomenos não foi o suficiente!
Um outro intreveniente, levou o caso dos imigrantes ao extremo dizendo que deveriam ser todos reencaminhados para os seus respectivos países uma vez que, o senhor em questão, não se queria sentir um estrangeiro no seu próprio país por estar rodeado de pessoas de outras nacionalidades! Nem oito nem oitenta! Mais uma vez sou apologista da grande máxima "no meio é que está a virtude"... Se bem que estar "no meio" de tanta gente, no nosso próprio país, e não entender puto do que dizem se torna, por vezes e no mínimo, incomodativo! Já tive a oportunidade de acordar com a "rádio ucrânia" quando me andaram a pintar a casa e digo-vos: é muito mau!
(Como vêem já consigo conduzir e ouvir um pseudo-debate ao mesmo tempo. Desde que não hajam velhinhas nem gatos no trajecto).
Por fim (fim pois esta foi a última intervenção à qual dei atenção... Depois comecei a ser repreendido por não ter reduzido para segunda e por me ter desviado do gato... enfim), uma outra imigrante (cabo verdiana se não me engano) dizia que Portugal é uma indecência, quase um país de terceiro mundo, pois se recebe os imigrantes então devia ter condições para os receber e para os empregar a todos... Neste caso sou obrigado a comentar de forma menos correcta mas: Porra! Oh minha (...) senhora (...)! Nós mal temos condições para acolher quem cá nasce quanto mais! Mas uma coisa é verdade, não tendo condições deveriamos fechar portas... Mas calma... Terceiro mundo? Haha! Então volte para o seu primeiro mundo! Ou imigre para um qualquer primeiro mundo que a acolha! O quê!? Portugal é mais fácil para si porquê? Porque falamos português? Ah pois é! Bem nesse caso lamentamos! Mas se lhe fechássemos a porta também fazia barulho não é? Pois é... Enfim... Vivam os pontos de vista!
Já agora: Não sei se vos disse mas descobri que o cheiro não vem da rua... O instrutor sofre mesmo de uma incontinência intestinal a nível flatulente... Enfim.... Só espero que ele não leia o blog senão nunca mais tiro a carta mesmo!
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