domingo, fevereiro 29, 2004

O Clube

Escrever fosse o que fosse mais seria pura perda de tempo. Já todos sabemos o que o Benfica, o glorioso Sport Lisboa e Benfica representa. Para mim, para nós, para todo o mundo português. É inegável. Somos os melhores, os maiores, os invencíveis, os imbatíveis. Sobretudo, porque sempre o fomos a jogar bem, sem alimentar raivas, querelas, só paixões. Imensas, grandiosas, gloriosíssimas paixões. Tenho uma grande dificuldade em não me arrepiar todo quando vejo, num velhinho VHS com a história do Benfica, o José Águas a erguer bem alto a Taça dos Clubes Campeões Europeus, por dois anos consecutivos, fuzilando tanto o Barcelona como o Real Madrid, o Real do Ferenc Puskas e do Di Stéfano, "A Flecha Dourada".
Dirão os mais cépticos, mesmo sendo adeptos do Benfica, que viver das glórias passadas não faz esquecer as falhas presentes e que quanto mais glórias se teve, mais complicado é engolar as que não se tem. Pois é, tenho de admitir que é necessário concordar. Mas também é preciso ver que só pode vangloriar-se de um passado glorioso quem realmente o tem. É o caso do Benfica. E só por isso, só mesmo por essa razão é que o centenário do Benfica é o que é, festejado de forma tão exuberante por toda a gente, rendendo-se sportinguistas e coprofágicos (leia-se "portistas") a esta glória que emana por cada poro da nação. Porque o Benfica É uma nação. Porque o lema Et Pluribus Unum foi sempre vivido pelos seus adeptos. Somos feitos de adeptos é verdade. Não é do couro da bola, ou do material dos equipamentos. Nós somos feitos do sangue e do suor dos nossos adeptos que estiveram, estão e estarão lá para sempre. E poderia o Benfica dar-se ao luxo de acabar amanhã que morreria com ele, eternamente, uma parte significativa da História de Portugal no século 20. Por esta razão e por todas as outras, por todas as alegrias e pelas imensas tristezas que me dás e que me deste dou-te eu agora os parabéns, por seres quem és, mas sobretudo, por seres quem um dia foste. Pela Mística. Pela Glória. Et Pluribus Unum, meu querido Sport Lisboa e Benfica, o Glorioso.

P.S. - Que pena tenho, Miki Féher, que não possas festejar tão exuberantemente como nós. Parece-me, porém, que também aí, onde quer que possas estar, seja num caixão na Hungria, seja no céu cristão, budista ou islâmico, junto de Deus, de Siddharta ou de Alá já chegou o nome Benfica. Sim, porque Deus é do Benfica. Sempre foi. Não me digas que não sabias?!

1 Comments:

Blogger Strider Kelevra said...

opreee... dahoora akeee

curtii bstt!!!

faz uma visita laah no meu qqer diia!!

AbraçO

terça-feira, outubro 14, 2008 4:43:00 da tarde  

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