terça-feira, julho 20, 2004

Epá!!!!!!

Um gajo não pode estar fora (da blogosfera) uns dias, quando volta até o painel de "new post" mudou... Agora dá para esta mariquice, e mais esta, entre outras...


Bem...
Hoje embarquei novamente nessa fabulosa aventura que consiste em ir à Loja do Cidadão... A experiência permite-me contar-vos a seguinte estória:

Um dia, estava um senhor sentado na Loja do Cidadão, esperando sua amada que tinha ido tratar do passaporte... Para matar tempo, esse senhor passeia uma caneta em traços de rescunho por uma folha branca... Uma senhora, senta-se com uma inocente criança (não mais de três anos de idade) nos braços, ao lado do referido senhor... De saida, o senhor olha com ternura para a criança e oferece-lhe o desenho no qual perdeu possívelmente algumas horas...

Seria um conto bonito e eternecedor, não fora o desenho uma bruta caveira desenhada a negro! Mas o que mais me intrigou foi a cara com que a mãe da criança respondeu "Não sei filha" quando esta perguntou "Mamã o qué itu?"...

O que me remete para o seguinte:
Que grande diferença poderá criar, a inclusão da consciencia da morte na educação de uma criança? Será traumatizante, ou será positiva na medida que elimina certas ilusões da infância!? E empobrecerá a própria "inocência de criança" de forma tão acentuada como nos pode parecer em primeira análise? (Em comparação com o mar de rosas a que estamos habituados a associar a essa mesma inocência)...