domingo, agosto 01, 2004

La Plus Belle Cité

Regresso de Amesterdão. Na realidade, regresso de Bruxelas após uma semana de descanso folgado e empanturramento. Passei um dia em Paris, um dia em Brugge e o outro na grande, na enormíssima Amesterdão. Antes que os meus detractores recorram à sua ténica favorita, tecendo afirmações sobre a minha personalidade completamente desprovidas de sentido, é importante ressalvar que o meu interesse não está inerente aos Coffee Shops, embora considere os mesmos como símbolos da liberdade individual de cada um. Se essa liberdade é, posteriormente, respeitada não interessa minimamente neste post.
Gostei, mais que tudo, da planície sobre a qual cresceu Amesterdão. Pensar que posso sair todos os dias de casa e ir para o trabalho ou para a Universidade de carro, transporte, bicicleta ou barco são hipóteses extremamente interessantes, bem como a possibilidade de habitar num daqueles incríveis caixotes flutuantes. No fundo, uma cidade a sério, civilizada, aberta ao mundo e, mais importante ainda, aberta aos jovens. A dinânima urbana é incrível. É possível fazer de tudo, até porque se chega muito rapidamente a qualquer lado. As casas são "unglaublich" e a cidade em si é lindíssima. Resumindo, aconselho. Muito. Imenso. Completamente. Não é possível morrer sem ter ido a Amesterdão.
Uma pequena questão acaba sempre por ser posta após visitarmos uma cidade destas, ao regressarmos a casa, saindo do avião para a habitual hora e meia de espera na zona das bagagens:" Mas como é que é possível ainda viver aqui?!"