quarta-feira, março 03, 2004

Tudo aquilo que não deve ser a poesia

Perdoem-me. Eu sei que tenho o Poetista para publicar estes posts. Mas apeteceu-me publicar este aqui. Encontrei isto algures na net. E apercebi-me que aqui está tudo o que não deve existir num poema. Divirtam-se!

São simples os sentimentos que se sentem
A sensibilidade da sensação não soçobra
Se secundada pela essencial sensualidade
Que sobrevive na salubridade da palavra amor.

Ah amor, amor!
Amam os amantes e os poetas amadores
Amam quem não ama(m) e quem não podem
São presas sem nunca serem predadores

Ave de rapina, de rompante reentra
Em vidas rotas e rompidas pela responsabilidade
Não só de amar mas de saber ser amado.

Antes, antigamente (vi-o nos museus, na tela)
Amar era plantar árvores de fruto e de sonho
Hoje é colher uma flor no passeio, com a vida pela trela!

Espero que gostem desta reedição do "rato que roeu a rolha do rei da rússia". Honestamente não sei quem é que perde tempo a fazer páginas na Net só para pôr poemas destes. Só tenho pena de não saber retornar lá. Certamente mais pérolas encontraria.