quinta-feira, março 04, 2004

Greves (cada vez mais "destro" e com orgulho):

Odeio greves! Desde pequeno que me incutem as maximas: "Respeita se queres ser respeitado!" e "A tua liberdade acaba onde começa a dos outros!"... Considero a greve uma medida estúpida pela sua inutilidade...

Tomemos a título de exemplo as greves nos transportes:
- Quem é que os trabalhadores querem prejudicar? A entidade empregadora certo? Seja ela o estado ou privada... Mas que raio... Se a entidade patronal já tem em caixa o capital correspondente aos passes, e se durante a greve não há gastos de combustivel nem degradação dos veículos, então só têem a ganhar! O unico prejudicado acaba por ser o utente!

Nota: Valida-se este raciocinio na maioria das greves, exceptuando talvez aquelas nas quais não se põe em questão nenhum serviço público. Greves estas que não afectam a liberdade nem o dia a dia da restante população!

Vejamos agora as greves no sector da saúde, mais expecificamente, dos médicos:
- Mais uma vez a greve tem como alvo, o governo... Mas alguém acredita piamente que os membros do governo frequentam o sistema de saúde público? Ao menor problema dirigem-se à clinica privada!

Possivelmente estou, tal como o jumento, a olhar em frente, sem me lembrar de afastar as palas laterais... Mas quando ocasionalmente somos prejudicados por estes comportamentos "canhotos" (leia-se "tipicos laborais"), de quem por vezes quer protestar e escolhe a forma errada, ou de quem não tem nada que protestar mas inventa para tirar uma ou outra folga, dá uma certa vontade de pegar em palitos e abrir, à força, os olhos de quem os pratica (aos comportamentos) para que vejam a inutilidade dos seus actos e o transtorno que causam a quem não pode fazer absolutamente nada para lhes fornecer o que reivindicam...