quarta-feira, junho 30, 2004

A Grande Final,

Em primeiro lugar os Parabéns à Selecção Nacional!

Em segundo lugar Parabéns àquela senhora que disse, na RTP, "O Golo deles foi-nos roubado!"... Não minha senhora, foi oferecido...

Em terceiro lugar Parabéns à mancha laranja que invadiu o território nacional, pela simpatia e ambiente festivo constante! Um dia destes vou à Holanda, gostei do espirito!

Em quarto lugar Parabéns ao Luis Figo na conferencia de imprensa dada à RTP após o jogo... Luis Figo, após ouvir o bonito estrago que o tradutor fez à sua primeira resposta decidiu responder ele mesmo em Inglês...

E por fim: Em quinto lugar Parabéns Maniche e muito obrigado pelo espetáculo proporcionado!

terça-feira, junho 29, 2004

Estão no ar,

Os Ratos, vamos lá ver se não se roem uns aos outros...

Quem nunca pecou que atire a primeira pedra!

Atire a primeira pedra quem nunca tentou afastar com a setinha do rato, a mosca irritante que pousa no ecrã!

"O Non-Sense" ou Diálogos às duas da manhã (época de exames)

ThePirate- Oh Lara, isso já é um 3G?
Lara- Não!
ThePirate- Porra, também... Eu nem o G encontro quanto mais o 3G...
SmirnoffKid- O 3G é três vezes maior, por isso há-de ser mais fácil...

(... Faz-se Silencio e cai o pano ...)

domingo, junho 27, 2004

A Razão (para nunca mais ter escrito nada)

É simples. Ando com falta de paciência, de imaginação, de tempo e, pior que tudo, de assunto. Sou da opinião que cada um tem o seu mar interior e que, da disposição desse mar está dependente a nossa própria disposição. A minha é, de momento, semelhante à que qualquer velejador que se preze detesta: calmaria. Sem vento, sem ondas, sem o que quer que seja que lhe possa conferir um carácter interessante. Claro que devemos saber velejar em todos os mares. Na calmaria, aguarda-se simplesmente que passe. O problema é nunca nínguem saber quanto tempo é que demora até que o vento volte a soprar furiosamente.

Limito-me, pois então, a aguardar pacientemente. Entretanto surge, na forma de uma baleia de bossa um exame nacional de Direito. Depois abre-se um horizonte oceânico à minha frente durante, pelo menos, dois meses e qualquer coisa. Quando terminar este período, vou chegar a uma ilha qualquer com selvagens que me vão prender durante cinco anos, enquanto me fustigam com o chicote das leis, da constituição e do código civil. No fim desses cinco anos, volto para a minha terra donde emigro novamente para um país verdadeiramente civilizado, conhecido pelos seus fish-n-chips e pela capacidade de consumo de cerveja dos seus habitantes, que o fazem em quantidades tais que seria possível alterar o PIB do Luxemburgo.
No fim de tudo isso, instalo-me num escritório qualquer. O mar, esse, já só o vejo da varanda. E lá ao fundo, o horizonte.

sábado, junho 26, 2004

Nunca mais aprendo a ser Universitário...

Mais uma vez fui parvo...
Disseram os professores que, para o exame de Física, era inútil memorizar as (milhentas) fórmulas pois seria fornecido um formulário por aluno... O que eu não sabia era que o formulário era esta salganhada:




Uma folha, frente e verso, cheia de fórmulas completamente descabidas para o exame em causa, com letras de icógnitas alteradas (acto de má fé), e amontoadas de forma tão aleatória que não se entendia onde começava uma e acabava a outra...

Eu hei-de aprender!


Nota: Para que tenham uma ideia mais clara do formulário, salvem a imagem para o disco ou façam uma visualização da imagem numa nova janela, de forma a que a fotografia fique em tamanho real...

Dias de estudo...

Estou farto desta paisagem, nunca mais chega o fim dos exames...

Devo andar com problemas auditivos...

Pareceu-me ouvir cantar, na quarta feira passada da boca de uns quantos Britânicos, a seguinte frase:

"We're not going home! We're not going home!"

O que é positivo, uma vez que as cervejeiras do nosso país aumentaram brutalmente as suas vendas...

No entanto, os voos para Londres estão esgotados...

quinta-feira, junho 24, 2004

Portugal vs Inglaterra - o DILEMA

eu, se fizesse parte dos quadros administrativos a Sagres, hoje estava com um dilema existencial profundo, quem apoiar no jogo de logo?
por um lado já tinha envestido muito dinheiro a patrocinar o Euro em Portugal e no apoio à nossa selecção, que ainda por cima é a NOSSA selecção;
mas pelo outro lado os ingleses dão muito dinheiro a ganhar e como agravante ainda ontem se foram embora os alemães.

não se adivinha uma escolha nada fácil!

quarta-feira, junho 23, 2004

Desculpem,

mas vou usar o blog à laia de post-it... Ora aqui vai:

http://sme.dcm.fct.unl.pt/u/dias/docencia/FISI/

terça-feira, junho 22, 2004

Confesso,

o sistema de comentários da blogger é fraco...

Mas é menos confuso no template do blog por isso façam um esforço... Se não quiserem fazer login (ou loguin como escreveu no quadro o técnico de computadores da sala de aula onde me encontro), postem como anónimo e assinem no final da mensagem...

Pequeno almoço dos campeões:

Morangos, Gelado Pralinés and Cream e chantili...

Li um nick no MSN que dizia:

a) FORÇA PORTUGAL! ESTAMOS CONTIGO!
Mas... Temos escolha!?

b) Agora vamos ter de ganhar aos Ingleses!
Obrigado pelo esclarecimento... Estava na dúvida: se era suposto ganhar ou perder...

segunda-feira, junho 21, 2004

Mais um para entrega ao domicilio...

Já está nas bancas o livro do Sr. J.P. Coutinho... Que vos faça bom proveito o devorar desta colecta... Pessoalmente conto ficar saciado por algum tempo...

domingo, junho 20, 2004

Selecção Portuguesa e alguns Apetites

Apetece-me atear fogo ao El Corte Ingles... Não sei porquê...

Se bem que a saida de Figo me deixa com alguma comichão...



Parabéns Portugal!!

Nota: Viva a Maria Alice... Tudo bem, perde por fazer anuncios MacDonalds e andar a enfardar BigMacs... Mas antes assim do que andar Açores fora a correr atraz de bolas de queijo e depois chegar ao jogo e não ter pernas...

Quanto ao nosso cigano favorito... Acho que nunca tinha gostado de um cigano... Mas aqueles pés cativam qualquer um!

sexta-feira, junho 18, 2004

Talvez um pouco de "Non-Sense" OU Não há duvida que,

as personalidades fracas quando amontoadas e sob influência de um ambiente especifico, tendem a convergir... Por esse motivo considero certos estereotipos e preconceitos perfeitamente aceitáveis, desde que não se entre demasiado no campo da generalização abusiva já que estou, como referi anteriormente, a falar de personalidades fracas...

Por exemplo? Certas pessoas em certos establecimentos de ensino tendem a partilhar de certas atitudes um tanto ou quanto degeneradas no que toca ao respeito pelo próximo, cobertas de egocentrismo e falsidade

O que se entende por personalidades fracas? Individuos susceptíveis e influenciáveis pela opinião de outros, indivíduos que apenas assumem elementos personificantes partilhados pelo grupo, individuos demasiado preocupados com a pintura do edificio que é a personalidade e que não entendem que primeiro devem deixar que os alicerces se criem por intermédio das vivencias sociais sob acção da consciencia emotiva...

quarta-feira, junho 16, 2004

Deve ser pelo número de tripeiros na selecção...

É impressão minha ou ouvi um gajo na televisão a gritar: "O PORTO É CAMPEÃO!!"??????

Parabéns!

Próximo jogo, o embate Ibérico... Será que a garra Lusitana prevalece? Esperemos que sim!

terça-feira, junho 15, 2004

A vida

O meu nome é Alberto, vasculho de profissão. Sou de Lisboa, esse Éden das beatas e das folhas secas. Queria contar-vos a minha história na totalidade, mas pagaram-me para vir narrar apenas um episódio específico que se passou há uns vinte anos atrás, antes de eu enveredar por esta maravilhosa profissão que é varrer ruas.
O que aconteceu foi bastante simples. Eu tinha acabado de completar o quinto ano na Faculdade de Letras de Lisboa, curso de línguas e literaturas modernas. Ambicionava o mundo, como todos naquela idade e pretendia fazer uma revolução no ensino: queria pôr os alunos a pensar. Sempre achei que pensar era essencial aos putos, para que eles pudessem desenvolver uma capacidade critica e de raciocínio que se coadunasse com os futuros cargos que iriam exercer um dia. Fui a várias entrevistas de emprego. Tudo parecia correr muito bem, até à pergunta final: "Qual é o seu método de ensino?". Dizia sempre que iria revolucionar o sistema, pôr os alunos a pensar. Chegaram a responder-me que isso já estava muito visto, que os alunos já pensavam demasiado. Não desisti. Enfrentei gargalhadas, sarcasmos, ironias. A minha vida tornou-se num verdadeiro inferno. Sem trabalho e sem dinheiro, vagueava pelas ruas de Lisboa. Tentei uma última vez, numa escola duma zona que acabara de crescer e que é hoje um conglomerado de apartamentos com uma circular ao meio, mais precisamente a Segunda. Fui leccionar para Telheiras. Os miudos revelaram-se todos um desastre completo. Preguiçosos, lentos, burros até. Vi de tudo. Foi então que se operou em mim a revolução. Era preciso castigá-los, pô-los a trabalhar. Sem trabalho não se evolui. Fui subindo na vida e cheguei, há 15 anos atrás, ao Ministério da Educação, no qual iniciei um projecto verdadeiramente sádico ao qual chamei "Projecto EN". Visava levar à loucura todos os alunos que não trabalhavam, que nunca pensavam por si. 10 anos depois, já eu andava a varrer ruas, foi implementado. Hoje dão-lhe um nome pomposo: chamam-lhes exames nacionais e alargaram-nos ao país inteiro. Era só isto. Qualquer imprecisão na história deve-se ao facto de me terem prometido 50 Euros e me terem pago apenas 25. Bem desconfiei que aquele puto andava no 12º.
Bem hajam.

Portugal

Quando surgiram as primeiras notícias que indicavam que Luis Felipe Scolari poderia ser treinador do Benfica, confesso que desesperei. Nunca gostei do estilo de "Felipão" ou, como é naturalmente conhecido no Brasil, do "Sargentão". O seu curriculum nunca me disse nada por aí além e o facto de ter sido campeão do mundo muito menos. Bastava uma simples análise ao Coreia-Japão em 2002 para perceber que as condições eram verdadeiramente adversas para todos os principais candidatos ao título, nomeadamente os europeus. Ganhou quem tinha as melhores individualidades, que foram resolvendo jogos atrás de jogos. Sempre com uma pequena ajuda dos árbitros coreanos, japoneses e iranianos, compreensivelmente (ou não) nomeados para apitar a fase final de um campeonato do mundo.
Por essa razão é que recebi com desagrado, na altura, a notícia que Scolari ia ser o treinador da selecção nacional portuguesa. A culpa, obviamente, não é dele, mas de Gilberto Madaíl, que lhe ofereceu 30 mil contos por mês para ele fazer tudo o que fez. Por esse preço tinham ido buscar o Queiroz. Os resultados, se calhar, seriam equivalentes mas salvaguardavam-se os valores nacionais.
Mas Scolari era campeão do mundo, tinha uma postura de líder, de tal forma impostura que não foi capaz de reconhecer que a Geração de Ouro está gasta, decrépita e já deveria ter pendurado há muito os equipamentos da selecção das quinas, a começar por Figo, jogador acomodado, sem pernas que pudessem fazer frente à velocidade dos defesas gregos que, diga-se de passagem, não eram tão velozes quanto isso e a acabar em Pauleta, com Costinha pelo meio. Era necessária uma enorme revolução. Scolari, cujas capacidades foram tantas e tantas vezes exaltadas, não foi capaz de a fazer. E Portugal perdeu. E perdeu bem. E vai perder nos próximos jogos.
Altercam-se já os espíritos mais nacionalistas, erguendo o indicador na minha direcção, como se de um herege nos tempos da Inquisição se tratasse. Não é que eu não tenha confiança na selecção dos luso-brasileiros. Acho apenas que se fez demasiada publicidade a uma equipa que já teve os seus tempos áureos e que é agora uma sombra de tudo o que foi. Além disso, nunca quis ver o Deco na selecção. Digam o que disserem, façam o que fizerem, ele é e será sempre um brasileiro. Pouco me importa que no passaporte esteja escrito português.

Quanto à reacção do público, não é possível sequer considerá-la inesperada. Mais uma vez, os adeptos portugueses mostraram tudo aquilo que são, tecendo duras críticas à mesma equipa que noventa minutos antes aplaudiam com uma ferocidade hercúlea. Não que os jogadores não merecessem tudo aquilo que sobre eles foi dito. Pelo contrário, achei pouco. Agora, os que antes aplaudiam e acreditavam devem fazê-lo até ao fim. Por uma questão de consciência. Ou então apupem logo no início do jogo. Assim, se a selecção ganhar ou perder a jogar bem (as chamadas "vitórias morais") poderão admitir o vosso erro e exclamar que ficam felizes por ver que "a equipa sempre superou as expectativas". Claro que isso não vai acontecer, portanto o melhor é mesmo desistirem de ver futebol. O português, pelo menos. Eu já desisti. Honestamente, não estou nada arrependido.

segunda-feira, junho 14, 2004

Culpa do calor...

Os semestres pares deviam ser abolidos, pelo simples facto de os exames apanharem dois meses inteirinhos de verão... No final ficamos com Agosto apenas... Expliquem-me como é humanamente possível obter um rendimento de estudo minimo, quando tudo o que apetece é ir dar um mergulho à praia e ficar na areia fresca a meditar sobre nunca...

Em Agosto cesso de existir, passo a ser um vulto meditante nas areias frescas de uma praia minha, cujos sentidos se orientam unica e exclusivamente em contemplação da riquissima beleza natural que percorre esse mundo azul, quente, dourado e salgado...

Não sei,

o que me fez mais confusão: Se a necrofagia do Sr. Boxexas Soares, se o sorriso na face da viuva Franco...

Mas tudo bem, estamos todos felizes e é o que importa! Congratulo os Chuchas...

sábado, junho 12, 2004

Estive a ver

a K7 Pirata... Aquele programa do Nilton... Sabem quando passam os home videos, e a voz-off vai comentando? Lembrei-me do Beavis and Butthead...

Alguns Portugueses,

repugnam-me, tenho de confessar...

Durante um ano inteiro são capazes de dizer mal do país, da economia, dos politicos, do desporto ou do sentido civico...

Chegamos ao Europeu e eis que surge uma avalanche de bandeiras, um qualquer surto de patriotismo que ferve na veia de todo o bimbo: Carros com bandeirolas, varandas com bandeiras e até toalhas de praia com a bandeira nacional!

Hoje a Selecção Portuguesa perdeu contra a Grécia por um golo de diferença... A Selecção, compreensivelmente sobre uma enorme pressão, só assumiu a sua normal postura no final do jogo, reduzindo a diferença...

Desde o momento em que o jogo acabou, até agora, já ouvi os comentários depreciativos mais nojentos dos ultimos tempos... Desde "Es o joker do baralho, Scolari vai para o ......", até aos típicos "Estava-se mesmo a ver, cambada de velhos!"... A avalanche de patriotismo transformou-se numa enchente de verborreia... Treinadores de bancada então, parecem em estágio!

Mas tudo bem! Eu espero pelos próximos jogos... Força Portugal!

PS- Um prémio Beker e um baldinho de, vocês sabem o que, para um qualquer jornalista da RTP1 que perguntava a toda a gente: "Ainda acredita que podemos ganhar o Europeu!?"

quinta-feira, junho 10, 2004

Fartei-me,

Outra vez... E mudei sem sequer perguntar... Mas tá tudo sob controle, eu guardei o antigo template... Não sei é onde... Aceitam-se "commentadas"!
Obsoleta,

e por esse motivo eliminada: A lista de autores e de e-mails deste blog... Os registos no entanto permanecem... Por quanto tempo? É a icognita! Até mais logo!


PS- Caros leitores, apelo ao vosso comentário! Obrigado!
Eu sei,

que era suposto escrever sobre esse assunto... Mas para verborreicos já chegam os politicos e os média, entre outros de menor...

Pelo que me silencio...
Há uns meses escrevi o seguinte:

De vez em quando, principalmente quando me aborreço com a rotina, dou-me conta do quão absurdos são certos tipos de audiencia/conferencia...
Estou numa aula teórica e um génio, no palco, fala da unica coisa que sabe e conhece na vida... A discussão segue por caminhos sinuosos banhados de futilidade, sempre com fins inconclusivos nos quais teimo em ver divergencias políticas... Quanto ao capital, sinto-o injectar-se em toda e qualquer reflexão, seja ela relacionada com política, ambiente, reestruturação de cursos, o ensino superior...


Hoje completo com o seguinte: Assisti a um plenário sobre a reestruturação dos cursos de engenharia em Portugal, em particular o meu curso de Engenharia do Ambiente.


Existem duas propostas:

Um curso dividido em dois ciclos, o primeiro de quatro anos e o segundo (especialização) de um ano; Um curso dividido em dois ciclos, o primeiro de três anos e o segundo (especialização sob a conotação de mestrado) de dois anos.

Os professores parecem gostar da primeira hipótese, baseando-se claro na lei do menor esforço. Ao que parece a reestruturação do curso é mais simples quando se passa do actual sistema (curso de cinco anos) para o sistema 4+1... No entanto os alunos parecem mais inclinados para o sistema 3+2, actualmente o mais usado "lá fora"... Para que conste, parece que entre os poucos paises que utilizam o sistema 4+1, os mais desenvolvidos são o Chipre e a Turquia salvo erro...

Para ajudar à festa, os alunos que, aquando da mudança de sistema, vão ser sujeitos ao programa de transição, ficarão um ano (na melhor das hipóteses) a fazer cadeiras com uma carga horaria superior à suposta e no fim do seu curso terão um Curriculum Vitae com algo deste estilo:

"Licenciado em Engenharia do Ambiente, no entanto sem as cadeiras X Y e Z, mas com as antigas cadeiras W F G M N e P..."


Durante o plenário o professor encarregado da reestruturação do curso argumentou o seguinte, relativamente ao ano de esforço suplementar inerente ao programa de transição:

"Não se esqueçam que nos outros países (os que usam o sistema 3+2) os alunos fazem em três anos aquilo que cá se faz em 5!"

É possível! Mas não acredito que por "lá" percam tempo com cadeiras inuteis. A título de exemplo: Estou a aprender a trabalhar em excel pela segunda vez desde que comecei o curso... Num curso de Eng. do Ambiente tive de aprender programação em linguagem Octave (que é nos nossos dias completamente obsoleta)! Tive uma cadeira de História da Ciência, que mais se assemelhava a Filosofia Para Macacos, mas como TINHA MESMO de fazer a cadeira gastei créditos(*1) para nela me inscrever. Não fui a uma única aula e acabei a cadeira com 17 (que comparada com a restante pauta até nem é alta).

Finalmente o sistema de créditos (*1) vai ser substituidos pelos ECTS's... Teoricamente uma cadeira tem mais ou menos ECTS's consoante a sua dificuldade e o trabalho que implica... No entanto a conversão entre créditos e ECTS's é feita matemáticamente, ou seja, ficamos na mesma... Bem... Na mesma não! A Ordem dos Engenheiros só acredita a licenciatura se o aluno a finalizar com 300ECTS's, ou seja, se o modelo 3+1 entrar em vigor, os alunos que só frequentam o primeiro ciclo (já que o segundo é um mestrado opcional(*2)) não são Engenheiros!





(*1)- O sistema de créditos: Cada cadeira é avaliada em (n) créditos consoante a sua carga horaria. Por semestre, o número de cadeiras a que me inscrevo é limitado pelo número de créditos, ou seja, tenho um número máximo de créditos para me inscrever.

(*2)- No sistema 3+2 o mestrado é opcional para os alunos que entram no curso após o programa de transição. No entanto, os alunos sujeitos à transição são obrigados a frequentar e pagar esse segundo ciclo... Desta forma o Estado terá durante cerca de três anos, a propina dos mestrados garantida para TODOS os alunos!




Bem... Vou beber qualquer coisinha!
O que começa a fervilhar...

Parece que todas a janelas e varandas têm uma... Nós, enquanto blog, não passamos de uma janela... Logo, nada mais lógico:



domingo, junho 06, 2004

O que conta é a intenção,
pelomenos é a ideia com que fico após a entrega do meu último trabalho de Matemática Aplicada à Engenharia do Ambiente...

Resumindo: O trabalho tinha duas partes, uma relativa a séries temporais (nem queiram saber) e outra que consistia na criação, em visual basic (uma linguagem de programação), de um módulo em excel para tratamento de dados (o professor forneceu, para a execução da segunda parte, um exemplo do programa a realizar, exemplo este que até funcionava mais ou menos na minha tabela de dados)... Fiquei resposável pela segunda parte do trabalho, que apesar de ser algo relativamente acessível, leva o seu tempo... Perdi umas horinhas de sono, ganhei uma dorzinha de cabeça, mas tudo bem! O programa estava a funcionar às mil maravilhas! Trabalho entregue, uma semana depois as notas são lançadas no website da cadeira...

A segunda parte do trabalho foi avaliada consoante a seguinte legenda que passo a transcrever:

E = entregue
NC = entregue mas não está correcto (não é nada descontado)
NE = não entregue (descontado na nota)


ou seja, eu podia ter entregue o exemplo do professor, que apesar de não funcionar a 100% servia para ter a cotação completa! O meu E serviu de NADA, ou neste caso, de tanto como o NC... Porrerissimo!



Nunca mais aprendo a ser um verdadeiro Universitário...

quinta-feira, junho 03, 2004

"O NonSense" ou Conversas de café:

- Mas é feito a partir de um extracto de um cacto qualquer...
- .... Pausa ....
- .... Ainda a Pausa ....
- Alô!? É a Vera!!!
Sou contra a publicação de chain-letters e FW's... Mas esta é a tal excepção que confirma a regra:(Sou contra porque dá uma trabalheira desgraçada apagar as setinhas do forward automático...)

Quote,
Lisboa - para os que como eu não sabiam...

Num folheto turístico americano sobre Lisboa:

"Make sure you dine in one of old Lisbon typical restaurants
in Bairro Alto, where you will experience the world-famous "Foda
de Lisboa", a traditional Portuguese musical genre"

E antes de lerem o texto que se segue, saibam que foi
publicado na revista "Turismo & Negócios", que circula em todo o espaço
económico da América do Sul (Mercosul), existe também na
Internet e avisa na ficha técnica que "transmite informações aos
Jornalistas da imprensa especializada, agências de viagens, hotéis,
Companhias aéreas, operadoras turísticas e entidades de turismo em
geral. E AINDA está presente em grandes eventos."


Preparados? Aí vai:

"Lisboa em ascensão turística. A capital de Portugal, Lisboa,
é a porta de entrada para a Europa. A cidade está em ascensão
turística. O idioma oficial é o português, mas fala-se
fluentemente o espanhol.

Uma civilização marcada por diferentes costumes,
De origem europeia e africana. Sua arquitectura é essencialmente
gótica. Banhada pelo Oceano Pacífico e tendo como principal
rio o Tejo, Lisboa tem entre seus vultos históricos nomes
importantes da história do Brasil, haja vista que já fomos colónia
portuguesa. D.Pedro I e II, D. João VI e Dona Maria Leopoldina, entre
outras, figuram em nomes de ruas, museus e demais patrimónios
públicos.


Lisboa é uma cidade plana, de velhos mas bem conservados
casarios, clima tropical húmido, temperatura variável, muito fria no
Inverno e quente no Verão, mas nada comparável ao calor brasileiro.

Graças ao Estreito de Gibraltar, Portugal liga-se também ao
Oceano Atlântico. O curioso é que quase 2/3 da capital portuguesa
desapareceram após a II Guerra Mundial, mas o primeiro-
ministro de então, Marquês de Pombal, providenciou a recuperação das
ruínas, com orientação de excelentes arquitectos, preservando a
originalidade das construções.
(...) "

end quote.



O ensino em Portugal é realmente MAU! Afinal, andei enganado estes anos todos...
Pensamento Pós-Praia (de alguém que a não vai ver nos proximos tempos):

Pergunto-me: O que vai na cabeça daqueles bimbos, que levam um radio de meio palmo para a praia, e se põem a ouvir distorção a um volume tal que toda a gente num raio de 50 metros é obrigada a gramar o chinfrim!?

E porque alminha danada é que alguns bares de praia mudam mil e uma vezes de musica, mas nunca mudam o ritmo..? Pum... Pum... Pum...


OH PÁZINHOS!!!! Já tentaram ouvir o som do mar!?